Lyrics of
Num Posto, Num Fim De Mundo

Troveja magoas o agosto
baldas de tempo
grongueiro!
trago amilhado um
Parceiro
patas brasinas, gateado
que quando o dia é dos
Brabos
e o passo se para fundo
num posto, num fim de
Mundo
é quem tira garreado.
a vacage do espinilho
vem despejando terneiro
e o destino de posteiro
se arrocina no serviço
compromisso é compromisso
não tem de boca entaipada
quando não chove cai geada
o inverno é feito pra isso!
num posto, num fim de mundo
as leguas sao mais compridas
as tardes mais encardidas
e as horas custam passar
camperear e camperear
é o que me toca na vida
graças a deus tenho a lida!
que me permite sonhar.
Intro (Cm-Fm-G7-Cm) 2x
O "campomar" encharcado
já pesa mais um "poquito"
e o vento segue maltido
riscando o vão da canhada
uma borrega atracada
não deu pra salvar o cordeiro!
é assim o mundo campeiro
"as vez" se perde a parada.
desencilho no galpão
onde a intempérie se acalma
o mate aquece a alma
sustenta o vicio profundo
um rádio gasta os segundos
entre milongas e prosas
e a noite dentra morosa
num posto num fim de mundo.
(Refrão)