Lyrics of
No Pindurico de uma Bailanta

Sombreiro grande, barba aparada
Bombacha larga cruzo a cancela pra o corredor
Poncho encarnado montando a anca
Firmando a estampa de um cruzador
Sapo de prata redobra o brilho
deste ruzilho marca de flor
A lua grande clareando a estrada
Alma embalando um sonho carancho
Boca da noite e a tarde se atoram
Descalço a espora defrente ao rancho
(Quem é de campo e tem o feitiço e traz por vício
Cortar caminho campear carinho nas querendonas
Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta
E firma dança no contraponto de uma cordeona)
Quem faz do basto Arma de lida
Sabe que a vida lhe guarda pouco quase nada
Aquebranta as dores
Desta sina estradeira quando a botoneira rasga madrugadas
Aquebranta as dores
Desta sina estradeira quando a botoneira rasga madrugadas
Acerta o passo e tranca o pé nesta vaneira
Levanta a poeira nos quatro cantos da sala
A gaita velha num trancão afronteirado
Quando sai pro colorado me encarde as franjas do pala
(Quem é de campo e tem o feitiço e traz por vício
Cortar caminho campear carinho nas querendonas
Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta
e firma dança no contraponto de uma cordeona)