Vejo e sinto chegar a alegria dos homens
Também pressinto calor da alma do pierrot
Tirou da fantasia o cheiro de guardado
E foi seguir o primeiro acorde orquestrado
Começou em Dona Dalva, em Mangabeira é muito bom
Nesses dias de fervo, nesses dias de som, de calor e suor
Esqueceu o quanto ingrata é a vida e se pintou de folia
Mesmo nos dias de frio, de chuva, de sombra e trovão
O nosso frevo é multidão
O nosso frevo é multidão
O nosso frevo é multidão
Vejo e sinto secar as lágrimas já tão sofridas
Alma lavada em cores, nos brilhos, nos risos do olhar
E ficou encantado com a vassourinha
No povão encontrou a sua colombina
E a quarta-feira de cinzas prometeu não chegar
Nesses dias do amor, pra saudade não vir apertar, ele apertou a mão
Esqueceu o quanto ingrata é a vida e se pintou de paixão
Mesmo nos dias de frio, de chuva, de sombra e trovão
O nosso frevo é multidão
O nosso frevo é multidão
O nosso frevo é multidão
Nesses dias do amor, pra saudade não vir apertar, ele apertou a mão
Esqueceu o quanto ingrata é a vida e se pintou de paixão
Mesmo nos dias de frio, de chuva, de sombra e trovão
O nosso frevo é multidão
O nosso frevo é multidão
O nosso frevo é multidão