Clara abre o pano do passado, tira a preta do cerrado
Põe Rei Congo no Gongá
Anda canta o samba verdadeiro, faz o que mandou o mineiro
Ó mineira
Samba-que-samba no bole-que-bole
Vai cai no samba cai e o samba vai até de manhã
Ai, cai no samba cai que o samba vai até de manhã
Oi, saravá mineira guerreira que é filha de Ogum com Iansã
Samba-que-samba no bole-que-bole
Oi, morena do balaio mole, oi se embala do som dos tantãs
Quebra no balacoxê do cavaco, oi rebola no balacobaco
Oi, se embola nos balangandãs
Mexe no meio que eu sambo do lado, oi bem naquele bamboleado
Oi, de que eu também sou bam, bam, bam
Lalá, lalá, lalá, lalá, lalá, lalalalalalalá