Ando escrevendo canções, ando andando de trem
F6(#11)
Uma nota haver com paraíso também
Como uma onda que vem, alguém cantando uma voz
Ouço de longe o som e chega pra me tocar
Um leve vazio, desenho pra inventar me deixo roubar
Sinto saudade de ser menina um furacão
F6(#11)
Alguém que espera a chuva molhar. Horas olhava nuvens
Formavam Deuses e cães, homens e animais
Um filme de acumular e chuva virar
Cheiro exalada de terra agua, sal, sol, mato e poeira
Caia forte do céu, criava poças e rios entre a calçada e a rua
F6(#11)
De papel solto rolava em pedra
Saltava a rã distraída, era só ela e eu
Agente corria longe até o tempo virar
Querendo brincar, dar um pinote no vento, no tempo
Chegava o frio na roupa, molhado vestido
F6(#11)
De pingos pesados, de novo via a janela e nela nuvens tontas
Um filme de dispersar, o céu se abria
Perto e profundo, azul-imortal
Sinto saudade de ser menina acorda esquecida no vão das coisas