Empezando no serviço bombeando as barras do dia
A saudade lambe a cria vertendo água dos olhos
E se acampa nos rodeios campeando os lanho da alma
Recaos que arrasto por balda pro lombo do meu cavalo
Assim vou levando a vida montado nalgum lombilho
Bem tosado a cogotilho, no velho estilo campeiro
Com a negaça dos meneios depois que sento os arreios
E tiro qualquer costeio do lombo do meu cavalo
Que cosa buena, vidinha, que cosa buena!
Um verso trocando orelha, cutucando na paleta
Cosa gaúcha, que cosa mais bem gaúcha!
Onde a gente mete a fuça o Rio Grande veiaqueia.
Quarto de milha com crioulo, pelo tostado queimado
Tapado, solto das patas, macio de boca e ligeiro
Amigo daqueles buenos, parceiro pra toda lida
Que a vida sempre amadrinha pra junto do meu costado
Que cosa buena, vidinha, que cosa buena!
Um verso trocando orelha, cutucando na paleta
Cosa gaúcha, que cosa mais bem gaúcha!
Onde a gente mete a fuça o Rio Grande veiaqueia.
Onde a gente mete a fuça o Rio Grande veiaqueia.
Onde a gente mete a fuça o Rio Grande veiaqueia.