Larguei de Cacho atado
E um pelegão sobre o basto
Num trotão de esmagá pasto
Na direção do povoado
Tinha um fandango botado
Lá no salão do Sinuelo
Ja cheguei dando atropelo
Numa que cruzou do lado
De vez em quando viro a cabeça pra o povo
Largo de novo, buscando amor e carinho
Encharco a alma, me esparramo pela sala
E alguma china baguala sempre acaba no meu ninho
Mas sei que a minha gateada
Conhece o rumo da volta
E a prateada tá na escolta
Se acaso a boca se enfeia
Deixei tosada as oveia
Deixei curada as teineiras
E pro serviço da estância
Só volto segunda-feira