Não pertenço ao passado, tudo o que sei vi na TV Velhos livros, pergaminhos, pedacinhos de jornais Não caminho disfarçado Se não devo nada, nada tenho a esconder Sou permanentemente transparente, pedacinhos de cristais Vivo o sol e o som do meu coração, eu sei Que não serei eu quem irá pilotar os aviões Digo sempre sim à voz da minha intuição, Pra que amanhã eu possa ser Um pouco não, mas muito mais feliz Não navego em mar que não me leve a um lugar seguro Não existem muros que possam aprisionar minhas canções Não espero por ninguém, quando quero eu mesmo faço Desato meus laços e nós, traço os planos pelos sonhos Que me invadem a cabeça, deixo que amanheça pra me aventurar