Nada vejo por essa cidade , que não passe de um lugar comum
Mas o solo é de fertilidade , no jardim dos animais em jejum
Esperando amanhecer de novo , esperando anoitecer pra ver
A clareza da oitava estrela , esperando a madrugada vir
E eu não posso com a mão rete-la , e eu não passo de um rapaz comum
Como e corro , trafego na rua , fui graveto no bico do anum
Vez em quando sou dragão da lua , momentãneo alienígena
A formiga em viva carne crua , perecendo e naufragando no mar ( Intro )
A papoula da terra do fogo , sangue - suga sedenta de calor
Desenboca o canto nesse jogo , como a cobra se contorce de dor
Renegando a honra da família , venerando todo ser criador
O avesso de um espelho claro , no chicote da barriga do boi
No mugido de uma vaca mansa , foragido como Judas em paz
A pessoa que você mais ama , no planeta vendo o mundo girar ( Intro )
Final : 53 53 53 53