Há um aglomerado de corações
Que batem apertados e com sérias razões
Em espaços terrestres que chamam de cidades
Perdidos, cativos por falta de humildade
A arrogância é ferrugem que corrói o âmago
Que solitariamente o canto evoca seu pranto
Que o cheiro da flor nunca mais nos passa
Esquecido da dor do espinho que rasga
A humanidade precisa de Humanidade
Há um aglomerado de corações
Que batem apertados e com sérias razões
Em espaços terrestres que chamam de cidades
Perdidos, cativos por falta de humildade
Demagogia é poeira que não conhece vassoura
Que se acumula na língua que não conhece tesoura
Que a luz dos homens de boa vontade
Não se apague ao encontrar se com a desonestidade