Há muito tempo que ando, nas ruas de um Porto não muito Alegre
E que, no entanto, me traz encantos, que um pôr-do-sol me traduz em versos
De seguir livre muitos caminhos, arando terras, provando vinhos
De ter idéias de liberdade, de ver amor em todas as idades
Nasci chorando em moinhos de vento, subir no morro, descer correndo
A boa funda de goiabeira, jogar bolita, pular fogueira.
Sessenta e quatro, sessenta e seis, sessenta e oito, um mau tempo, talvez
Anos setenta, não deu pra ti, e nos oitenta, eu não vou me perder por aí.
iiiiiiiiiiiii não vou me perder poa aí.