Todas vez que penso que não sou capaz
Construo cata-ventos em meio à vendavais
Faço poemas sobre Deus em pedras de sabão
Pra que o cheiro desta obra esteja em minhas mãos
E não no sangue inocente
De quem não quer crer
E não no sangue inocente
De quem não quer crer
Peço aos Sol que Aqueça
E amanhã o campo floresça
Mesmo que à terra sem cor
Já não queira viver