Desenhou se dois olhos dagua
Sobre um raso leito do rio, rio
Eram feitos de contos e sonhos
Emanam dágua ribeirinha
Se tornou cada vez mais profundo
Buscava o aconchego no rio, rio
Rio mítico flúmen leve e natural
Curso dágua guarda a memória ancestral
Da terceira Margem do rio
Marca por seus pés no chão
Sopro primordial da vida
Vida que habita nossa imaginação
Água das nossas manhãs
De mananciais cristalinos
Rios de tantos caminhos
Lava os olhos Dágua dos meninos
Homem rio, rio menino
Quantas águas, tantos destinos
Rio que toca ao homem
Menino que toca o rio sorrindo
Da terceira Margem do rio
Marcados por seus pés no chão
Sopro primordial da vida
Vida que habita nossa imaginação