Não ponho o amor em palavras
Me falta sabedoria
Nem domo potro e te entrego
Feito um presente guria
Só basta me olhar nos olhos
Vestidos de calmaria
Que verás meu coração
E tudo que tu precisas
Me perdoa não poder
Amanunciar umas palavras
Ontonte’’ até que logrei
Mas, olvidei de maneá-las
E dispararam ao me apeear
Na cancela aqui das casas
Se assustaram do trin’’ da espora
Ou do abano do pala
Há muito tempo passado
Changueava ali no bolicho
Aguando o chão da ramada
Servindo tudo que é vicio
Ao cruzar uma tropa larga
Se ‘’ajustemo’’eu, e o Benicio
Entre assovios, berro de gado
Se perdemo no infinito
Bati martelo em comparsa
Soquei moirão pra mangueira
Golpeei machado nos matos
Tirando eitos de lenha
Toquei cordeona, se o baile
De fato, valia a pena
Mas nunca domei um potro
Pra presentear-te morena
Escuta o meu coração
No tum, tum, tum da guitarra
Voando o vestido de chita
Segue arrodeando na sala
Larga teu sorriso em ‘’vuelo’’
Quem em seguida eu bato asas
Até te compro uma moura
Mas, não acostumo com as garras
Até te compro uma moura
Mas, não acostumo com as garras