Quem vê de longe diz que é o taura da campanha
Traz na figura a própria estampa do rincão
Mate cevado e uma madera a meia espalda
E bem pilchado pra dizer que é gauchão
Mas quando está sozinho em seu apartamento
Esquece o mate, se veste que nem maloquero
Só bota pilcha quando é dia de rodeio
Estufa o peito e fala alto: Eu sou campeiro
Só bota pilcha quando é dia de rodeio
Estufa o peito e fala alto: Eu sou campeiro
/:Cheio de manha, estilo e malandrão, cento por cento
É o gauchão de aparatamento:/
Se num fandango não larga a guampa de canha
E na vanera dança até clarear o dia
Leva na mala de garupa os mantimentos
E nunca falta um paieiro pra parceria
Mas quando está sozinho em seu apartamento
Liga no radio um bate estaca indecente
Numa frasqueira seus creminhos de beleza
E pra beber gosta de chocolate quente
Numa frasqueira seus creminhos de beleza
E pra beber gosta de chocolate quente