Para ser um passarinho teve que enfrentar o céu
De lá de cima olhar pra baixo e ver o seu medo passar
Bater asas contra a gravidade imposta por Deus
Ir pra longe, bem distante e saber como voltar
Nem tudo o que sobe cai
Provar depois de subir que é capaz de pousar
Quando o Sol surge entre as nuvens vejo ele passar
Em velocidade explendida e equilibrio no ar
Seu olhar reflete a liberdade em pleno explendor
Entre os animais desfruta do mais belo dos dons
Voar, voar, voar
Te contemplou primeiro pra então te aprisionar
Cantar, cantar, cantar
Escravizou teu canto pra comercializar
O homem
Limitou seu mundo inteiro ás grades da gaiola
E o passarinho ao se lembrar do céu, de triste chora
Limitou seu mundo inteiro ás grades da gaiola
E o passarinho ao se lembrar do céu, de triste chora
E chora, e chora.
Não canta mais somente chora
E chora, e chora.
Não voa mais somente chora