O carnaval perdeu o ziriguidum
A cada hora mata mais um
Entorpecentes, gasolina com rum
Pólvora e sangue: tudo é co__mum
Quantos risos falsos forjam alegrias?
Cinzas vêm na quarta: santa hipocrisia
Se os o__lhos se ne__gam ver a ver__dade
De__nún__cias vi__rão de encontro à ini__qui__dade
En__quanto a mí__dia mostra o la__do bom
De__fun__tos sur__gin__do e ca__lan__do o som da
Festa da Car__ne desumana__a
Sei já ser tar__de pra se salva__ar
Da Festa da Car__ne desumana__a
Sei já ser tar__de pra se salvar
Mais multidão com fogo eterno nos pés
Folia, sirene e gi__ro__flex
Tem confusão, mesmo com polícia ali
Tantos tontos bebem até ca__ir
Chama a ambulância: mais um se excedeu
Acabou com a farra e quase disse adeus
Bom__bei__ros re__ti__ram corpos das fer__ragens
Não há quem não cho__que ao ver es__sa imagem
Os gringos im__portam corpos já nus
E o po__vo, sempre é__brio, só to__ma lá, na
Festa da Car__ne desumana__a
Sei já ser tar__de pra se salva__ar
Da Festa da Car__ne desumana__a
Sei já ser tar__de pra se salvar