Fazenda Vitrine Maiquinique há ribeirão
Tenho a honra de contar suas virtudes em canção
Do meu amigo Charles, Valéria e Grupo Moreira
Os maiores criadores de cavalos da região
Mil novecentos e oitenta na fazenda iniciou
A primeira equiprova de baliza e tambor
Com o cavalo lourinho manga-larga de raça
Quando passava na praça
Era admirado até por olhos de doutor
Mas foi o cavalo foguinho
Que mais lhe deu alegria
Na Bahia ou em Minas Gerais ao chegar
Todos temiam. Pois, não tinha pra ninguém
O terror da competição
Ao lado da égua Naja Ludimila, gato preto
Ferrari e Show do Milhão
Foi assim que surgiu a festa do vaqueiro
Tradição da cidade orgulho dos fazendeiros
Tinha o cavalo, Cigano, Princesa, Rainha e Mila
Susi e a Égua Xaxa, Kinguinho e Lanzanzinha
Xuxa e o Gatinho, e o cavalo Maguila
Que um dia adoeceu e esta doença superou
Ninguém acreditava, o comentário que se ouvia
Até os seus cascos essa doença corroía
Passou a beira da morte
Com fé Batista dele cuidou
Com a graça divina esse animal ele curou
Depois de tanto sofrimento
Que esse cavalo passou
Ele voltou pras pistas foi campeão de primeira
Maguila hoje não corre mais
Ah pedido de Batista
Esse vaqueiro nato que um acidente trágico
Interrompeu a sua vida
Hoje quem manda nas paradas é o cavalo foguinho
O delírio das plateias. Lá na Fazenda Vitrine
É o Grupo Moreira, Charles e Valeria
Eu fiz esta canção
Com Imensa alegria ao Grupo Moreira
Aqui fica um abraço
Do cantor apaixonado
Flávio Moreno da Bahia