A casa cheia, o coração vazio
Escorre do meu rosto, um lamento arredio
O veneno acabou, a festa terminou
O tempo da inocência terminou
Os amigos que eu fiz, e quem jamais voltou
Ferida que eu abri, e nunca mais fechou
Vai embaçar a luz, que vence a escuridão
Vai tentar aquecer, o meu coração
Vão tentar derrubar, que é pra me ver crescer
E as vezes me matar, que é pra eu renascer
Como uma supernova que atravessa o ar
Eu sou a maré viva… se entrar, vai se afogar
Eu canto pro Universo, o meu nome e o seu
E ele vai escutar
Eu mandei um sinal rumo ao firmamento
Eu forneci a prova cabal desse meu desalento
A sonda vai voar
Até não dar mais pra ver
Levando o que há de bom em mim
Levando pra você
E os que não estão mais aqui, todos os que se foram
Eles vão me encontrar em outra dimensão
Onde não existe dor, não se declara guerra
Quando estamos em paz
Vão tentar derrubar, que é pra me ver crescer
E as vezes me matar, que é pra eu renascer
Como uma supernova que atravessa o ar
Eu sou a maré viva… se entrar, vai se afogar
Eu canto pro Universo, o meu nome e o seu
E ele vai escutar