Já to cansada de escutar que ta tudo bem ( já to cansada)
Já to cansada de escutar que somos iguais ( hã )
Mas eu posso afirmar que é tolice ( desculpe amigo )
Cuidado tchê! o que se lê em alguns jornais
Já to cansada de ouvir que há paz no campo ( será???)
Mas se o campo é destruído por invasores
Até o gado do seu pasto é subtraído (verdade amigo)
Sonhos perdidos no fundão dos corredores
Olhe pro campo e vê que eu to falando a verdade
Só há fuligens sobre as telhas dos galpões
O camponês está migrando pra cidade
Estão desertas as estradas dos rincões
Mas se uma brasa ainda arde no meu peito
É a esperança que o tomou como morada
Porque o progresso poluiu, manchando o lençol do meu rio
E o celeiro é uma tapera abandonada
Chega! chega! chega! chega!
Quero poder colher, o trigo que plantei
Quero realizar tudo que eu sonhei, eu quero paz.
Olhe pro campo e vê que eu to falando a verdade
Só há fuligens sobre as telhas dos galpões
O camponês está migrando pra cidade
Estão desertas as estradas dos rincões
Mas se uma brasa ainda arde no meu peito
É a esperança que o tomou como morada
Porque o progresso poluiu, manchando o lençol do meu rio
E o celeiro é uma tapera abandonada
Chega! chega! chega! chega!
Quero poder colher, o trigo que plantei
Quero realizar tudo que eu sonhei, eu quero paz paz paz