Em todo bar que a gente vai tocar
Tem sempre lá no canto um cara com a barba por fazer
E a camiseta com a cara do Chê,
Um buraquinho nela onde havia a estrelinha do PT
A namorada dele você vê,
Batinha indiana, coturno, bermuda saint-tropez
Pede um papelzinho pra escrever
Tira uma caneta de dentro da bolsa de crochê
Rabisca um guardanapo com a bic azul
Escreve um bilhetinho assim: Toca Raul!
(refrão)
Eu não toco Raul
Vocês me desculpem
Eu acredito quando você diz que ele é legal
Eu não toco Raul
Vocês não me culpem
A banda preza pelo estilo Sidney Magal
(refrão 1)
E aquele alquimista nada a ver
Viagens de um diário de um mago, mais falso que um Menudo
Essa idolatria por Raul, parece aquela velha opinião formada sobre tudo
Não adianta implorar pro seu guru
Não adianta esbravejar: Toca Raul!
(refrão)
Eu não toco Raul
Vocês me desculpem
Eu acredito quando você diz que ele é legal
Eu não toco Raul
Vocês não me culpem
A banda preza pelo estilo Sidney Magal
(refrão 2)
Mas quando eu virar um astro,
Com a minha guitarra e uma prancha do lado,
Eu quero ouvir você gritar num bar: Toca Pedra Letícia!!
(refrão)
Eu não toco Raul
Vocês me desculpem
Eu acredito quando você diz que ele é legal
Eu não toco Raul
Vocês não me culpem
A banda preza pelo estilo Sidney Magal
Eu não toco Raul
Eu não toco Raul