Como é bonito ver no alto sertão
Os violeiros rasqueando a prima com bordão
Os cabras fazem desafio, rima sem perder o fio
E assim nasce o baião
Ai!Eta baião
Os cabra tira as alpercata, bota os pé no chão
E depois de formada a roda começa o rojão
O cabra faz um corrupio, se "troce" que nem pavio
Chega inté furar o chão
Ai!Eta baião
Quando chega a madrugada com o seu clarão
Todo mundo está cansado mas não pára não
De longe se ouve o tropé, e a resposta das mulhé
Batendo palma de mão
Ai!Eta baião