Quando nasce o natural
Começa a lei anormal
E os caçadores de pardais
Continuam tão banais
Quem me dera, desse o tempo
Nesse meu sertão de perdão
Quem plantava, colhia
E do pouco, se vivia
Eu morava lá na areia, me mudei pro meu sertão
Aprendi a namorar com um aperto de mão
Eu morava lá na areia, sereia
Me mudei pro meu sertão, Aprendi a namorar
Com um aperto de mão, sereia
E hoje esse meu sertão
Sem querer, virou desamor
Não existem mais pardais
As leis continuam
As leis continuam
As leis continuam anormais