Os olhos eram miúdos
- De quem passa transnoitado -
Não tinha rondado a tropa
E um sorriso disfarçado
Mesma noite, outra ronda
Pra dois um pala é pequeno
Ela ficou bem coberta
Ele dormiu no sereno
Enserenado!
Enserenado!
Paga a pena e não apaga
O desejo de outra noite
Amanhecer enserenado!
Pra um corpo quente em desejo
Pouco importa a lixiguana
Breve doce pra um tropeiro
- Braços quentes de paisana
Licor que não satisfaz
Golpear somente um trago
Pena curta que se paga
Se faz de novo o pecado
Enserenado!
Enserenado!
Paga a pena e não apaga
O desejo de outra noite
Amanhecer enserenado!