Limpei a cinza que caiu do céu
Cinza que eu mesmo criei
Queimando um eito de cana
Guardei no saco as botas e luvas
Que por muitas horas usei
Queimando um eito de cana
Eito de cana
Eito de cana
Botei na mesa a marmita e o foião
Que durante o dia eu usei
No meio de um eito de cana
Limpei a poeira da terra vermelha
Que na roupa encontrei
Que trouxe de um eito de cana
Eito de cana
Eito de cana
Solo
E lá na roça dona Elza e o seu Zé
Me contam causos e história de assombração
Cortando um eito de cana
Vi dona Vera amamentar o seu muleque
De chapéu bota e foião
No meio de um eito de cana
Eito de cana
Eito de cana
Eu seu Gérso enfrentar a cascavel
Que dava bote sem parar
No meio de um eito de cana
Tia Damares feiz uns versos
Que a criançada aprendeu a cantar
No meio de um eito de cana
Eito de cana
Eito de cana
Lá tem saci pererê
Lá tem saci pererê