Criado guaxo cresci no meio da farra Ser bagaceira sempre foi minha vocação Já corri muito por mexer com china alheia Já levei tapa na “oreia” e uns pranchaços de facão. Culpa da canha que sempre me foi parceira Essa 'porquera’ já não larga mais de mim Sempre assanhada se atira no meu copo Então com ela me atraco e acabo ficando assim. (É num cafungo gurizada num balanço meio torto) Eu vou dançando e vou bebendo sem parar Eu tô borracho seu gaiteiro, tô bem loco no entreveiro E vou levar uma semana pra me achar) Uns talagaço e a tontura me governa Torto das perna me equilibro no salão Ensaio uns passos de vanera na rancheira E no bugio faço uns agito de magrão. Pra que dançar com o chinaredo no fandango Se com a garrafa a sala arrodeia pra mim Ô bolicheiro! leva uns pila e dê-lhe trago Que o baile ta começando e eu vou beber até o fim.