Faz tempo que não escrevo uma canção
Nem sei por onde começar
Parecem simples equações
Difíceis de solucionar
Mas vou pela tangente
À procura de um coração e mente
Nas esquinas do teu medo
Por entre sonhos, o meu desejo
Você está onde sempre sonhei
Baby, ainda não acordei
Quando falo baixinho
Só minha caneta escuta
Escreve tudo em linhas tortas
Tão tortas que não às vejo mais
Tão tortas que não às vejo mais
São cores tristes nas horizontais
São sempre as mesmas fábulas
São cores tristes nas horizontais
São sempre as mesmas palavras
São sempre as mesmas palavras
São cores tristes nas horizontais
São sempre as mesmas fábulas
São cores tristes nas horizontais
São sempre as mesmas palavras
São sempre as mesmas palavras
São sempre as mesmas palavras