De noite desconfia de tudo que fez durante o dia
De noite desfia tudo que a febre do sol bordou
De noite olha o quarto, cospe nos retratos,
rasga os leitos dos rios De manhã recolhe os cacos
De noite olha o céu quase esquecendo a pergunta
De noite acordado quase querendo chegar do outro lado
De noite quebra o quarto, planeja um assalto
Ingere álcool sem moderação