Afirma o laço paisano que eu embuçalo
Ando a cavalo muito antes das fronteiras
E as boleadeiras que sovei correndo eguadas (2x)
São retovadas sem divisas nem bandeiras
Buçal torcido e um maneador mal sovado
Chapéu tapeado e as marcas no tirador
Golpe de potro que sente o peso das garras
E uma guitarra exaltando o domador
Sou cria da estância véia
Uma estampa de fronteira
Batizada na mangueira
Com suor de redomão
(Lick 2 - 1x)
À moda antiga ata o queixo que eu encilho
Com este lombilho benzido à moda torena
Em Lua buena me sinto um rei na coxilha (2X)
Se um da tropilha me pateia as nazarenas
(Lick 3 - 2x)
O verso é o terço, o altar que campereio
E onde mateio, busco força pro cantar
Que a estância antiga, companheiro, é um templo santo(2x)
E quem é campo, com certeza há de ficar
(Repete Refrão)
Sou cria da estância véia
Sou cria da estância véia