Quando os ventos de setembro, aguçam o instinto das feras
E a novilhada retoça, pelo cio da primavera
Covas de touro se abrem, florescem trevos no meio
E os tauras travam combates, pelo poder do rodeio
Um touro pampa de marca, mandando terra pra cima
Outro touro pêlo osco, por contragosto se arrima
Dois tauras por excelência, duas tormentas a frente
Juntando forças de campo, pra desaguar numa enchente
(Nos quatro esteios das patas, eu monarqueava meu posto
Prenunciando pêlo e sangue, que a espora conhece o gosto)
Int.
/Torenas assim se pecham, como se fosse um ritual
Pelear pra sobreviver, ou por um simples ideal
Pelear pra sobreviver, ou por um simples ideal/
Não param nem pelo mango, nem nos encontros do mouro
Peleiam por serem tauras, por seu instinto de touro
Depois cansados tranqueiam a vão seguir seus caminhos
Deixando covas abertas, pra um avestruz fazer ninho
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