De mirar ao longe o horizonte largo
É o contraponto de beber auroras
Quando cevo a alma pra sorver o amargo
Este silêncio que me traz distâncias
Que me agranda o canto entre campo e céu
É o contraponto de acender o fogo
Meço um metro e pouco da espora ao chapéu
Esta coragem de pelear de adaga
De ser gigante pela liberdade
É o contraponto de ajuntar terneiros
De acenar aos velhos e ter humildade
Esta audácia de buscar o novo
Sem pisar o rastro ou reascender as brasas
É o contraponto de ter prenda e filhos
De ficar tordilho ao redor das casas