Se parar pra pensar como as coisas são
Eis uma versão nem sempre inventadas
Nem sempre tão inteiras
às vezes tão erradas, porque verdadeiras
Podem ser encontradas por qualquer canto
Feito a mágoa, a fome, a praga e o pranto
Podem ser adiadas por causa do medo
Podem ser intrigantes feito um segredo
Se cobiçadas, o bolso cheio
Mas as valiosas não valem dinheiro
Se parar pra pensar como as coisas são
Eis uma versão nem sempre ordinárias
Nem sempre sem tempero
às vezes engraçadas, fato corriqueiro
Podem ser encontradas em qualquer palheiro
Feito a palinha que pinica no travesseiro
Podem ser cativantes feito o azul do mar
Envolventes feito um olhar
Se cobiçadas, o bolso cheio
Mas as valiosas não valem dinheiro