Coiote Sanguinário era um cara muito mal
Batia em seu cavalo até na cabeça do pau
Aos 15 anos de idade assassinou seu pessoal
Matou a tia o pai e a irmã
Enterrou todos no quintal
YpinharrÊ, Ypinharrôu
Até sua mãe ele estuprou
E o Rato do Deserto era um cara solitário
Cresceu virou xerife só por causa do salário
Casou com Merilu só pra fazer papel de otário
Achava um ricardão por mês
Escondidim no seu armário
YpianhrrÊ, Ypinharrôu
um corno estrelado (2x)
(parte 2)
Um fofoqueiro ao passar ali por perto
Disse ao Rato do Deserto "o Coiote vem aí"
Corno estrelado começou a suadeira
Passando por caganeira e terminando em piriri
Ele só tinha um revólver vinte e dois
E duas balas que comprou com um dumdum
Testou uma delas mas se arrependeu depois
Pois ela não furava nem um jirimum
E o Coiote já chegou fazendo zona
Beliscou o bundão da dona que vendia acarajé
Se embebedou e no meio da bebedeira
Mostrou o pinto pra uma freira
Que rezava são josé
O Sanguinário nunca teve educação
Ele vivia com os dez dedos no nariz
E só sorria quando via os trapaião
Ele era fã do Bráulio e do Kakin
(repete passagem)
Mas o xerife Rato corno
Resolveu sair do morno
E acabar de vez com o tal de Sanguinário
Com uma vassoura e uma faca arregaçou sua casaca
E disse hoje eu justifico o meu salário
O Sanguinário quando viu o vinte e doôis
Que o xerife trazia na mão
Deu gargalhadas e mostrou o seu depoôis
Um trinta e oito que parecia um canhão
os dois se olhou nos olhos
E algo maravilhoso lhes aconteceu
Um fogo intenso que subia
Um gelo frio que descia
Tão violento que o creuço cresceu
Pensano beim ô seu coiote ôce não é feio
Esse seu nariz vermeio tem um charme a mais
ô seu ratinho eu adorei seus olhos claros
Que possuem o brilho raro que as estrelas trás
Desde criança eu só pensava em ser frutinha
Ainda mais quando um colega tentou me comer
Vamos morar no meu barraco
Toda noite ralá saco
Essa cidade que se vá a
FUDEÊÊR