É doida de jogar pedra
A velha da roupa preta
Que anda pela cidade
Pedindo por caridade
É bruxa ou feiticeira
Esta miséria ambulante
Esse pedaço de gente
Se arrastando na ladeira
As latas que ela carrega
Acordam a rua inteira
E a meninada esgoela
Chaleira, chaleira, chaleira
Lá vem a chaleira
Lá do alto da poeira