Jamais foi tão escuro
No país do futuro
E da televisão
E nessa labirinto
O que eu sinto, eu sinto
E chamam de paixão
E me apaixonam questões ardentes
Que nem consigo assim de repente expor
Mas entre elas há coisas raras
Que são belezas, loucuras, taras de amor
Há sonhos e insônias
Ozônios e Amazônias
E um novo amor no ar
Entre bilhões de humanos
E siderais enganos
Eu quero é te abraçar
Mil novecentos e não sei quanto
É fim de século e no entanto é meu
Meu cada gesto e cada segundo
Em que te amar é um claro assunto no breu