Cangaceiro bateu na porta com vontade de entrar
Leva todo meu dinheiro, minha vaquejada e o meu alazão
Mas deixa o meu amor que é dona do meu coração
Mas deixa o meu amor que é dona do meu coração
Baixa essa arma de fogo, põe na bainha o facão }
Leva o que for serventia só não leve a dona do meu coração }
Baixa essa arma de fogo, põe na bainha o facão }
Leva o que for serventia só não leve a dona do meu coração }
O solo seco do sertão castiga tanto,
Minha riqueza vem da ajuda do meu gado
É tão pouquinho, mas é tudo que eu tenho
Na lida eu sou, sou empregado
Tenho um valor guardado embaixo do estrado
Desse colchão que é confidente do meu corpo
Que me acolhe toda noite quase morto
Levado o assalto evita o sangue derramado
REFRÃO
Meu alazão é só o nome do meu jegue
Foi batizado assim em forma de presente
Que é guerreiro igual ao homem do cangaço
Não reclama de cansaço e nem sol quente
E a boiada que eu tenho é muito pouca
Em pele e osso é três cabeça no momento
Quando dá leite a gente engrossa com farinha
E assim ajuda é mais um dia de alimento
REFRÃO