Companheiro chimarrão, amigo de tantas horas
Na solidão das auroras vem minha boca adoçar
Parceiro do pinho bueno que na madrugada chora
Ponteando a dor das distâncias na busca do meu sonhar
Na agua quente do mate é que eu afogo as tristezas
Pra renovar as certezas dos rumos do meu viver
Eu acalmo as inquietudes quando mateio sozinho
Pra encontrar os caminhos das coisas que eu quero ter
Vou andando pela estrada semeando sonhos ao vento
É assim que me sustento, e sigo firme a caminhar
Eu tenho um jeito sereno de cevar meu próprio tempo
E guardar na paz do amargo tudo que a vida me traz
Cada gole desse mate me traduz um sentimento
São tristezas e alegrias que revelo ao chimarrear
Tem metade de esperança, outra parte de lamento
Tem um pouco de saudade e um pouco do que virá
Vou andando pela estrada semeando sonhos ao vento
É assim que me sustento, e sigo firme a caminhar
Eu tenho um jeito sereno de cevar meu próprio tempo
E guardar na paz do amargo tudo que a vida me traz
Cada gole desse mate me traduz um sentimento
São tristezas e alegrias que revelo ao chimarrear
Tem metade de esperança, outra parte de lamento
Tem um pouco de saudade e um pouco do que virá