Eu quero que o tempo Descanse um segundo Se esqueça do mundo Feito um cachorro Nadando na água Sem nome, nem mimo, nem nada Nem chão pra dar pé Feito um moleque rodando a cidade Buscando uma pipa com pouco de pressa E muito de fé Eu quero sair da minha própria vitrine Virar meu avesso, poder dar no pé Feito um cachorro nadando na água Sem nome, nem mimo, nem nada Nem chão pra dar pé Feito um moleque Rodando a cidade Buscando uma pipa, com pouco de pressa Com muito de fé Eu quero viver, quero viver, quero viver,quero viver Quero cantar, quero cantar, quero cantar Eu quero viver, quero viver, quero viver Quero cantar, quero cantar, quero cantar Eu quero que a noite através de um brilho Me lembre o sorriso de um amigo de fé Feito uma nuvem lembrando um cavalo Talvez dinossauro ou carro de ré Feito a janela contando aberta Saudades antigas da cidade em pé E ela me falou Que existia alguma coisa boa, boa, boa, boa, boa, boa Boa, boa, boa, boa Que não tem razão Eu quero que o canto destelhe a cabeça Que os nós amoleça Do pé, do peito do pé, do peito e do coração Feito um cachorro jogando areia pro alto Cavando um belo buraco inventando besteira sem hesitação Feito um tornado ventando uma vaca Voando a jenala, criando um espaço Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah