Os olhos já não tem cor No rosto, as marcas de uma vida dura que ele levou No copo, o fogo
que acalenta a dor Nos olhos, a fumaça camufla a paisagem onde reina o terror Liberdade, ela
é branda e velada só de madrugada Se acaba se o sol já raiou (bis)
Verdades não se desfazem com o tempo Escolhas podem te fazer detento
Seus poros ele doou Suor, é o vento que move os moinhos que geram valor Pros bolsos
daqueles que matam a cor Da alma, entorpecendo sonhos que um dia almejar ele ousou
Engrenagens, bem montadas não param usando de graxa As vidas que escravizou A vida do
trabalhador Engrenagens, bem montadas não param usando de graxa As vidas que escravizou
Leva a vida nos ombros caídos Sem mesmo vê-la passar Suas feridas não sangram, nem doem
Não podem fazê-lo parar Mas um dia encontrará a paz Se Deus quiser Mas quando ele
encontrar a paz Terá outro sem seu lugar