Vê-se a miséria desditosa
Perambulando numa praça
Sob o seu manto de desgraça
Clama o infortúnio abrasador
Eis que a Fortuna se lhe esconde
E passa o gozo, muito ao largo
E ela chora, ao gosto amargo
O seu destino, a sua dor
É a bondade. Abre-lhe a porta
E a fada, à luz dessa manhã
Diz-lhe, a sorrir: - Tens frio e fome?
Pouco te importe qual meu nome
Chega-te a mim: sou tua irmã
Sou tua irmã
Sou tua irmã