Numa tarde de janeiro, tocando o rio pantaneiro, Entramos em Ouro Fino
Me adiantei da boiada, encostei numa calçada, apiei da besta dourada,
entrei num bar Sá Granfino
Chamei o negociante, me dê depressa um berrante,
me entregou no mesmo instante, fui pagando e fui saindo
INTRO
Quando saimo na estrada, Deu estouro na boiada, que também ia seguindo
Dava tristeza de olhar, o gado triste a berrar, os companheiro a gritar
e os cachorro latindo
E naquela triste hora, só me veio na memória,
A Virgem Nossa Senhora que protege os pequenino
(Verso em poesia) "introdução algumas vezes"
Depois daquela visão, recordei que naquele chão, houve um triste desatino
Um garotinho trigueiro, querido dos boiadeiro, foi morto há muito janeiro
nos chifre de um boi turino
Na ilusinha do estradão eu jurei e fiz intenção,
de nunca mais por a mão no berrante assassino
Introdução 2x