em 64 outra geração
ouviu pela primeira vez revolução
o aço das cordas agora sangra meus dedos porque as nossas músicas não são mais brinquedos
o mesmo vento que rouba os sons da rua e da praia sopra canções de Nova York ao Araguaia
apocalipse lá
apocalipse cá
filhos da contradição, que ninguém nos culpe por passarmos tão rápido de hippie a yuppie
não saio mais de casa sem talões de cheques vejo o tempo passar no ouro do meu Rolex
apocalipse lá
apocalipse cá
com o sangue nas esquinas a nova bomba H vou vivendo assim o meu apocalipse já
hoje sou eu quem está de guitarra na mão mas na cabeça ferve a palavra revolução
apocalipse lá
apocalipse cá