Mandar a dó nadar no mar
Morder os dedos das mãos do medo
Moer as mudas que não dão em nada
Doar em dobro o amor que dão ao meio
Domar os dons que Deus nos dá
E dar adeus à dor de amar demais
Mudar o modo que o mundo molda
E as ondas mais medonhas dominar
Onde andará
Aonde ainda há
O mel dos dias mais humanos
Manhãs que o amanhã dará