Amigo urso, saudação polar,
Ao leres esta, hás de te lembrar,
Daquela grana que eu te emprestei,
Quando estavas mal de vida, e nunca te cobrei.
Hoje estás bem, e eu me encontro em apuros,
Espero receber, e pode ser sem juros.
Este é o motivo pelo qual te escrevi.
Conjecturando sobre a minha sorte,
Transportei-me em pensamentos ao pólo Norte.
E lá chegando sobre aquelas regiões,
Vá vendo só quais as minhas condições…
Morto de fome, de frio e sem abrigo,
Sem encontrar em meu caminho um só amigo.
Eis que de repente, vi surgir na minha frente,
Um grande urso, apavorado me senti.
E ao vê-lo caminhando sobre o gelo,
Porque não dizê-lo, foi que me lembrei de ti.
Espero que mandes, pelo portador,
O que não é nenhum favor, estou te cobrando o que é meu.
Sem mais, queiras aceitar um forte amplexo
Deste que muito te favoreceu.
(Eu não sou filho de judeu, dá cá o meu.)
Conjecturando sobre a minha sorte,
Transportei-me em pensamentos ao pólo Norte.
E lá chegando sobre aquelas regiões,
Vá vendo só quais as minhas condições…
Morto de fome, de frio e sem abrigo,
Sem encontrar em meu caminho um só amigo.
Eis que de repente, vi surgir na minha frente,
Um grande urso, apavorado me senti.
E ao vê-lo caminhando sobre o gelo,
Porque não dizê-lo, foi que me lembrei de ti.
Espero que mandes, pelo portador,
O que não é nenhum favor, estou te cobrando o que é meu.
Sem mais, queiras aceitar um forte abraço
Deste que muito te favoreceu.