Sou mensageiro de um povo ribeiro
Na tripulação de um navio negreiro
Somos guiados por brilhos de estrelas
Que lá no céu acendem noites de verão
Quero encontrar minha alma estradeira
Por onde houver lapas, montes e aldeias
Buscar a paz em olhos de homens tão meninos
Que em seus sonhos cristalinos
Saciam a fome da população
Sou mais um grão nesta nobre euforia
Solfejo glórias, encantos, magia
Por onde sopra o vento alegre da poesia
Vamos cantar a luz lunar
Mais uma canção