O brazino rompe o laço
Que já vinha com três tentos,
E um outro corta o espaço
No rumo, que é um pensamento
Na cincha toda a perícia,
No golpe todo o cuidado;
De que sabe busca a volta
Das voltas do acalambrado
Coloreia a vista o brazino
Berra de alma agachada,
Firme raiz de querência
Nas quatro patas estaquiadas
Se veio d'outra invernada
Ponta de vaca, enlotado
Agora parou rodeio.
Junto ao molho, acalambrado
Garrão de touro sangrando
Na fúria da cachorrada
Cincha e trança de laço
Brazão de pampa, a mirada!
Saca de pronto, paysano
Ponta de adaga afiada,
O touro salta pra diante
Na sangria assinalada
Talvez o ritual campeiro
De xucra sabedoria,
Sentir o cheiro da morte
Que coloreia a sangria
Se vem o touro berrando
Força de laço e eguada,
E o campo desacalambra
N'outra orelha assinalada