Eu bebo essas águas passadas como um vinho
Que não há de voltar do seu caminho
Pra acabar com essa sede que ainda sinto
Um absinto de mágoa, de insônia e de saudade
Como se enlouquecendo esta metade
Voltasse a metade que foi contigo
Eu bebo, quando fico assim desesperado
Quem me dera ficar apaixonado
Pra encontrar o outro lado do moinho
Eu me embriago, porque meu futuro é muito vago
Eu sinto a tua falta do meu lado
Eu bebo a tua ausência de carinho
Águas passadas
Que vinho amargo
Que gosto tão ruim
Eu tenho sede
Eu tenho medo
Do que será de mim
Eu tenho sede
Eu tenho medo
Do que será de mim