Tu talvez nem note, pois passou a trote o que aconteceu
A vertente d'água lá do monjolinho hoje não verteu
Pode até ser pouco no ritmo louco deste mundo teu
Mas a sapaiada que ali cantava já emudeceu
Da vertente a foz é um caminho longo tento te explicar
Se te encanta o rio, quando esplendoroso chega até o mar
Venha ver a forma do nascer primeiro passe devagar
Pois existe a vida antes que um rio pegue a se alargar.
(Faz pouco sentido para o teu ouvido sintetizador
O cantar baixinho do caldeu pequeno, manancial e flor
Lá tudo começa quando vida brota em seu interior
Ou não vale a pena te dizer os versos ou ser cantador.)