Braços Cruzados e ele esta a esperar
que lhe caia sobre o peito algo pra modificar,
que lhe tire do passado toda aquela insensatez,
que lhe dê para o futuro uma qualquer motivação.
Sempre atento e ele espera escutar um sinal,
algum ruido que lhe faça despertar,
que lhe traga alguma luz à sua imensidão
É Sempre desse jeito
quando lhe aperta o peito,
a espera de um alguém que vem
de lugar nenhum.
Quando lhe esfria a alma
e aperta a solidão
a espera de alguém pra lhe guiar,
tal como a um cego em contra-mão.
Busca um motivo pra não estancar ali mesmo a sua insensatez,
e não ter que pedir perdão pelo que nunca fez.
Já não tem a mesma força que lhe tocava
quando era rapaz
e pede um desfecho feliz pro que ainda
tem em suas mãos
Lutando contra a chaga que lhe consome a calma
espera encontrar em breve o seu quinhão de paz,
já foi jogada a sorte e agora não se sabe se vai ganhar
ou vai partir sem se despedir