Aquele que, comigo, quando eu choro, chora
Aquele que comigo dança
Ora, não me amoles!
Porque se como o ferro com ferro se afia
Afia o homem a seu amigo
Podes me amo- lar!
Ó Deus, dá que quando entre eu e meu amigo
Houver atrito a ponto de sair faísca de fogo
Que eu não me desaponte porque este tal
É enviado teu pra que eu não fique cego.
Porque cego não vê que sem o esmeril
Se perde o fio, o gume
Quem pode perceber não perde a comunhão, assume
Estende a mão, aceita a pedra de amolar.